
Air Jordan 1 ‘Bred’: O banido que se tornou lenda
Poucos tênis carregam uma história tão emblemática quanto o Air Jordan 1 ‘Bred’. Ele não é apenas um sneaker: é um marco na cultura, um símbolo de rebeldia e inovação. E tudo começou quando a NBA decidiu que ele não deveria estar nas quadras.

Em 1985, a liga impunha regras rigorosas sobre a vestimenta dos jogadores, incluindo os tênis. O calçado precisava seguir um padrão de cores alinhado ao uniforme da equipe, mas Michael Jordan entrou em quadra com um Air Jordan 1 preto e vermelho—e o impacto foi imediato. O modelo foi banido pela NBA, que alegou que ele violava suas diretrizes e impôs uma multa de $5.000 dólares por jogo caso Jordan continuasse a usá-lo.


O que poderia ter sido um obstáculo acabou se tornando uma jogada estratégica. A Nike soube transformar a proibição em marketing e lançou um dos comerciais mais icônicos da época:
O Jordan 1 ‘Bred’ se consolidou como um dos sneakers mais desejados da época, ultrapassando as barreiras do basquete e ganhando status cultural. Mas enquanto ele se tornou o rosto da rebeldia, outro modelo surgiu para equilibrar a equação: o Air Jordan 1 ‘Chicago’. Com a adição do branco à sua composição, o ‘Chicago’ oferecia uma alternativa que seguia as regras da liga, tornando-se a principal escolha de Jordan dentro das quadras. Juntos, os dois pares ajudaram a definir o legado da linha Air Jordan.


Desde então, o Air jordan 1 ‘Bred’ teve diversas reedições, mas sem perder sua essência. A construção em couro premium, o shape clássico e a icônica combinação de Varsity Red e Black continuam a carregar o peso de sua história. Ele não é apenas um tênis—ele representa uma mudança de paradigma, um ponto de virada na cultura sneaker.

Agora, em 2025, essa lenda retorna ao mercado. E, no Brasil, há um único destino possível para garantir o Air Jordan 1 ‘Bred’: a Guadalupe, a única loja brasileira que irá receber o modelo.